Sombra e Luz ⥁ Shadow and Light

Ludmila Queirós ✳

Sombra e Luz ⥁ Shadow and Light

Ludmila Queirós ✳

PT | 
Instalação
Sinopse
[“(...) Das paredes que são imaginárias / pendem antigos quadros imaginários /  irreparáveis fendas imaginárias / que representam feitos imaginários / ocorridos em mundos imaginários / em lugares e tempos imaginários (...)" Nicanor Parra, in Hojas de Parra (1985)] 
Num estranho local dentro da inutilidade de se Ser, sento-me e espero que os feitos imaginários se tornem reais. Nada acontece. Nada existe de facto. 
Sinto-me, Sento-me e Espero - Ou o contrário.
EN |
Instalation
Synopsis
[“(...) From the walls that are imaginary / old imaginary paintings hang /  irreparable imaginary cracks / which represent imaginary deeds / that took place in imaginary worlds / in imaginary places and times (...)" Nicanor Parra, in Hojas de Parra (1985)] 
In a strange place within the uselessness of Being, I sit and wait for the imaginary deeds to become real. Nothing happens. Nothing actually exists.I feel, I sit and I wait - Or the other way around.
01.09.2019 a 31.10.2019 | Exposição Coletiva "O Elogio da Lentidão", Espaço Cultural - União de Freguesias de Souselas e Botão, Souselas, Coimbra

[Autoras: Cristianne de Sá | Flávia Costa | Ludmila Queirós | Olivia Matni ]

Organização: União de Freguesias de Souselas e Botão
“Este processo de assimilação, que acontece no mais fundo de cada um, exige uma disposição livre de tensões, algo que se torna cada vez mais raro. Se o sono é o ponto culminante do relaxamento do corpo, a disponibilidade corresponde a esse ponto no plano mental. A disponibilidade é esse pássaro onírico que choca o ovo da experiência. O sussurrar da folhagem na floresta espanta-o. Os seus ninhos - aquelas actividades que mais intimamente se adequam a essa disposição de quem sabe usar o tempo - já desapareceram das cidades e estão em vias de desaparecer do campo. E com isso perde-se o dom de saber ouvir, e desaparece a comunidade dos que sabem ouvir. Quanto mais os ouvintes se esquecem de si, tanto mais fundo permanece neles o que ouviram.”
(Walter benjamim, 1936)​​​​​​​