








Data | 07.2016 Sinopse: [“Violoncelo Chorai arcadas Do violoncelo! Convulsionadas, Pontes aladas De pesadelo... De que esvoaçam, Brancos, os arcos... Por baixo passam, Se despedaçam, No rio, os barcos. Fundas, soluçam Caudais de choro... Que ruínas, (ouçam)! Se se debruçam, Que sorvedouro!... Trêmulos astros, Soidões lacustres... _ Lemes e mastros... E os alabastros Dos balaústres! Urnas quebradas! Blocos de gelo... _ Chorai arcadas, Despedaçadas, Do violoncelo. Camilo Pessanha, in 'Clepsidra' ] ] O Ensaio Fotográfico “||||Chorai arcadas”pretende ser uma Sinestesia Sonora/Visual com a carga simbólica da reflexão subjectiva sobre a forma como a arte e o artista são recebidos pelo Mundo e ele próprio o encara. O som lânguido e melancólico do Violoncelo (tão bem descrito pelo Camilo Pessanha no poema acima apresentado) dá som a um percurso de um artista, percorrendo o caminho para si mesmo e para os outros. Não é fácil ser-se artista actualmente, mas na verdade é a única forma de saltar o abismo e criar novas possibilidades/sonhos/mundos. Fica nas imagens o desejo latente que a ‘noite da arte’ amanheça com novos abismos e novas ‘arcadas ’ a serem construídas.